- warzeƩ
- 28 de abr. de 2020
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O que me move Ć© a inquietude.
Ć o mundo de possibilidades que existemm nas escolhas e um outro ainda maior que existe nas renĆŗncias. Isso acaba, em alguns casos, me mobilizando a tentar, quando possĆvel, fazer as duas escolhas. Só para descobrir esses dois universos.
Pensando bem, o que me move talvez seja a quietude. Ć o espaƧo de tempo que existe atĆ© oĀ pensamento. Ć a reflexĆ£o que existe no silĆŖncio que o caos proporciona. Porque ele estĆ” ali. Presente. TĆ£o vivo quanto o ruĆdo. Mais denso do que as palavras mais elaboradas. E dentro dele existe uma imensidĆ£o. Um outro mundo de possibilidades. Possibilidades ruidosas.
Talvez possa resumir assim⦠o que me move Ć© a inquietude interna que acontece no silĆŖncio assim como a quietude da mente durante o ruĆdo do caos.
O que me comove Ʃ o cƩu.
à a natureza. Qualquer acontecimento da minha vida, seja ele bom ou ruim, se é que pode-se categorizar assim tão simplesmente, eu olho para o céu. E acho que o que espero dele, é um afago.
A natureza é perfeita. Em todos os sentidos. Não existe imperfeição e apenas forças opostas. O que fica, o que se vai. O que colhe, o que serve de adubo. Ela é tão perfeita, que mesmo nós, tão imperfeitos que somos, quando nos vamos, adubo viramos.
Somos tão minúsculos na mesma proporção que somos capazes. Somos gigantes ao mesmo tempo em que somos impotentes.
Somos instante. Somos o presente.

29 de Abril de 2020 | 21:56