Me afogo em soluços cortantes
Dilaceram a alma e criam sinais alarmantes
Será que estou só?
Ficarei aqui?
Imersa na imensidão do destino ideal
Sigo passos aos soluços de quem não espera a convulsão
Ajeito o segredo do simples espaço no chão
Não
Incerteza que fere até que tudo se regenere
Espio sob o véu do futuro, a porta fechada entre o abismo e o muro
Não me peças
Grito e sussurro
“Me acolhe!”
Sou filha do mundo
28 de outubro de 2020 | 18:37
quarentena
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