Numa redoma de silêncio e cadência
O universo que nos circunda parece finito
Na curiosidade suspensa pela decência
O fôlego se sustenta num mudo grito
No centro do mundo existe eu e você
O olhar caminha desviado e sem coragem
De desvendar o inimaginável, precoce
Sinestesia que embaralha qualquer margem
Selva de desejo que no ar quente percorre

08 de Outubrombro de 2024 | 13:59
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